Efeitos na Aprendizagem para a Auditoria Interna na Mitigação do Risco de Corrupção nas Empresas Envolvidas com a Operação Lava Jato

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v11i00.147

Palavras-chave:

aprendizagem, auditoria interna, corrupção, mitigação de risco

Resumo

Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar os efeitos na aprendizagem para a Auditoria Interna na mitigação do risco de corrupção em empresas envolvidas com a Operação Lava Jato, comparando o antes e o depois do evento.

Método: Esta pesquisa tem abordagem qualitativa. A população é composta por sete empresas, grandes grupos econômicos de origem brasileira e com atuação em diversos países. O tipo de amostra escolhido foi a não-probabilística por acessibilidade. Com aplicação de entrevista semiestruturada para 6 dos respondentes e 1 entrevista não-estruturada por apresentar características diferentes das demais. O roteiro é dividido em três dimensões, no total de 41 questões, aplicando técnica de análise de conteúdo, divididas em quatro categorias, de acordo com a teoria.

Resultados: Os resultados mostram as principais lições aprendidas: (i) maior foco na mitigação do risco de corrupção; (ii) priorização de investimentos no aumento de pessoal, treinamento e tecnologia; (iii) melhoria na eficiência e qualificação da Auditoria Interna; e (iv) criação de oportunidades de negócios.

Originalidade/Relevância: evidenciando que a organização pode aprender com as punições as quais foram submetidas e, em alguns casos, formular novas estratégias de crescimento

Contribuições teóricas/metodológicas: Esta pesquisa é relevante por relacionar a aprendizagem organizacional com as sanções incorridas pela Lava Jato, evidenciando que a Auditoria Interna tem um papel fundamental na luta de combate à corrupção e na mitigação de seus riscos.

Contribuições sociais/para a gestão: As empresas podem utilizar este estudo para se desenvolver do ponto de vista estratégico quando possuem algum tipo de risco de compliance.

Biografia do Autor

Antonio Edson Maciel dos Santos, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo

Profissional com mais de 20 anos de experiência nas áreas de Auditoria Interna, Controle Interno, Gestão de Riscos e Compliance em grandes multinacionais. Atualmente, sou Membro do Comitê de Auditoria Estatutário em empresas de diversos segmentos. Atuo como professor no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), ministrando disciplinas de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Auditoria Interna em cursos de Conselho de Administração, Comitê de Auditoria e cursos in company. Sou professor convidado na Universidade de Coimbra, Portugal, onde leciono sobre Indicadores para Auditoria Interna. Participante como avaliador externo em diversas bancas de conclusão de curso na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Coordeno os cursos Governança em Tempos de Crise e Governança em Tempos de Mudança pelo IBGC. Atuei como Diretor de Treinamento e Eventos (pro bono) no Instituto dos Auditores Internos - IIA Brasil de 01/2017 a 02/2020, liderando a organização de treinamentos e eventos nacionais e internacionais. Sou membro das Comissões de Gestão de Riscos (desde 2010) e Governança em Instituições Financeiras (a partir de 2020) do IBGC. Coautor do Guia de Gestão de Riscos, publicado em 2017, e do IBGC Orienta – Auditoria Interna – Aspectos Essenciais para o Conselho de Administração, publicado em 2018. Também faço parte do grupo de trabalho do IBGC que desenvolveu o curso e a certificação para membros de Comitê de Auditoria, além de participar de diversos grupos de pesquisa sobre Controle Interno, Gestão de Riscos, Compliance e Governança Corporativa.

Liliane Cristina Segura, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo

Doutorado em Administração na área de Finanças pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestrado em Administração na área de estratégia pela FEA-USP. Graduação em Ciências Contábeis pela FEA-USP. Pós-Doutorado em Administração pela Universidade de Salamanca (Espanha), Especialista pela CSU - Fresno em Entrepreneurship Business Plan na California State University, Fresno, Estados Unidos. Certificada pela IACAFM (International Association of Certified Accountants and Financial Managers) em IFRS. É Coordenadora do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como professora pesquisadora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, nos cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado (PPG-CFE). Professora de diversos MBAs e cursos in company. Participa ativamente de projetos nacionais e internacionais com financiamento Capes e órgãos de fomento internacionais. Sócia diretora da Open-book Assessoria Contábil e Financeira. Consultora e sócia da empresa L&L Segura na área financeira e contábil. Possui larga experiência em área financeira e contábil de empresas de varejo. Linhas de pesquisa: Governança Corporativa, Responsabilidade Social Corporativa, Finanças Corporativas e Contabilidade Societária.

Ana Lucia Fontes de Souza Vasconcelos , Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo

Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo (USP), Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP - PPGCC. Doutorado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco -(UFPE). Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Professora Associada 1 da UFPE. Colaboradora dos Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (PPGCC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e do Programa de Mestrado e Doutorado Profissional em Controladoria e Finanças Empresariais (PPGMPCFE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Membro do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE). Experiência de pesquisa na área de Controladoria e Regulação Contábil, nos temas de:Práticas de Governança Corporativa e Compliance, Melhoria de Desempenho para Empreendimentos do Setor de Serviços: Pesquisa Intervencionista, Avaliação e Monitoramento de Impactos Sociais, Prestação de Contas para o Terceiro Setor. Área de Interesse em pesquisa: Informações Contábeis para usuários internos e externos em Gestão Pública e do Terceiro Setor, Responsabilidade Corporativa e Controle Social, Modelos de Avaliação e Indicadores de Desempenho para Entidades Sem Fins Lucrativos; Avaliação de Programas Sociais, Evolução Histórica das Práticas e Conhecimentos Contábeis. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq: Práticas de Pesquisa Intervencionista em Controladoria. Participa dos Grupos e Pesquisa: Núcleo de Estudos em Controladoria e Finanças (NECOFIN) da UPM (desenvolve pesquisas científicas no campo da Controladoria e Finanças sob um enfoque interdisciplinar, atuando sob princípios éticos); Incentivos e Sistemas de Controle Gerencial (UFPE); e Ações em Rede Coordenadas no Universo Social - ARCUS (UFPE).

Joshua Onome Imoniana, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo

Professor Associado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Fellow do Institute of Public Accountants (Austrália) e do Institute of Financial Accountants (Reino Unido), certificado em Governança de TI Empresarial (CGeIT-EUA) e membro do comitê do International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) no Data Analytics Project Advisory Panel. Joshua tem experiência internacional em níveis gerenciais e diretoria, com passagens por empresas como IBRU (Nigéria), Price WaterhouseCoopers, Deloitte, Asea Brown Boveri (Suécia) e Canbras (Canadá), especializando-se em Auditoria Contábil e de Sistemas, Riscos e Controle de Gestão. Pós-doutor pela Universidade de Bolonha, Itália, com graduação, mestrado e doutorado em Contabilidade e Controladoria pela FEA-USP. Membro do International Professional Standards & Career Management Committee da ISACA e do Institute of Internal Auditors desde 1992. Sua pesquisa foca na implementação de controles e auditoria nas organizações, com ênfase em sustentabilidade. Vencedor de prêmios por suas pesquisas e atua como consultor ad hoc da CAPES, CNPq e avaliador do INEP/MEC. Líder do Grupo de Pesquisa em Auditoria e Tecnologia da Informação, com publicações em periódicos de alto impacto e autor de livros na área de auditoria e controle de gestão. Editor-Chefe do International Journal of Auditing Technology e membro associado da American Accounting Association. Atua também como Professor Visitante na IESEG School of Management, Université Catholique de Lille, França.

Referências

Abdolmohammadi, M. J., Ramamoorti, S., & Sarens, G. (2013). CAE Strategic relationships. Altamonte Springs, Florida: The Institute of Internal Auditors.

Abreu, C. (2011). A economia da corrupção nas sociedades desenvolvidas contemporâneas. Porto: Fronteira do Caos.

American Institute of Certified Public Accountants. (AICPA). (2019). Recuperado em: 19 junho, 2019, de https://www.aicpa.org/.

Andrade, A, & Rossetti, J. P. (2014). Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. (7a ed.). São Paulo: Atlas.

Argyris, C., & Schon, D. A. (1978). Organizational learning: a theory of action perspective. Workingham: Addison-Wesley.

Association of Certified Fraud Examiners. ACFE. (2016). Report to the nations on occupational fraud and abuse 2016 global fraud study. Recuperado em 11 setembro, 2016, de http://www.acfe.com/.

Association of Certified Fraud Examiners. ACFE. (2020). Report to the nations: 2020 global study on occupation fraud and abuse. Association of Certified Fraud Examiners, Inc. Recuperado em 22 julho, 2020, de https://acfepublic.s3-us-west-2.amazonaws.com/2020-Report-to-the-Nations.pdf.

Attie, W. Auditoria interna. (2009). (2a ed.). São Paulo: Atlas.

Beuren, I. M., Longaray, A. A., Raupp, F. M., Sousa, M. A. B., Colauto, R. D., & Porton, R. A. B. (2006). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. (3a ed.). São Paulo: Atlas.

Bitencourt, C. C. (2005). Gestão de competências e aprendizagem nas organizações. São Leopoldo: Unisinos.

Boynton, W. C., & Johnson, R. N. (2002). Auditoria. Trad. José Evaristo dos Santos. São Paulo: Atlas.

Chambers, R. F. (2014). Lessons learned on the audit trail. Altamonte Springs: The Institute of Auditors Research Foundation, Altamonte Springs.

Chambers, R. F. (junho, 2015). The FIFA scandal: five lessons for internal audit. Recuperado em 12 outubro, 2016, de https://iaonline.theiia.org/blogs/chambers/2015.

Chatterjee, P., Roth, J., & Witzany, A. (2016). Auditando a cultura: um olhar formal sobre o informal. (3a ed.). Global Perspectives and Insights, The Institute of Internal Auditors. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de http://www.iiabrasil.org.br/arearestrita/publicacoes.php.

Chen, H., & Soltes, E. (maio, 2018). Porque os programas de compliance fracassam e como corrigi-los. Harvard Business Review Brasil, RFM, São Paulo, 96(5), 65-73.

Committee of Sponsoring Organizations of Treadway Commission. COSO. (2004, September). Enterprise Risk Management. Integrated Framework (Executive Summary). Recuperado em 03 setembro, 2019, de https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf.

Conferência Nacional da Indústria. CNI. (2016). Retratos da sociedade brasileira. Ano 5, 28. Recuperado em 10 outubro, 2016, de http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni.

Conselho Federal de Contabilidade. (2003). Resolução CFC n. 986/03. Aprova a NBC TI 01 – da Auditoria Interna. Brasília: CFC. Recuperado em 03 setembro, 2019, de https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ti-de-auditoria-interna/.

Conselho Federal de Contabilidade. (2011). Resolução CFC n. 1.329/11. Recuperado em 2020, de https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001329&arquivo=Res_1329.doc.

Controladoria Geral da União. CGU. (2009). Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Grupo de Trabalho do Pacto Empresarial pela Integridade contra a Corrupção. A responsabilidade social das empresas no combate à corrupção. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de https://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-eintegridade/arquivos/manualrespsocialempresas.

Crepaldi, S. A. (2000). Auditoria contábil: teoria e prática. (2a ed.). São Paulo: Atlas.

Crossan, M. M., Lane, H. W., & White, R. E. (1999). An organizational learning framework: from intuition to institution. Academy of Management Review, 24(3), 522-537. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1999.2202135

Dallagnol, D. (2017). A luta contra a corrupção. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa.

Deloitte Touche Tohmatsu. (2017). Tendências para a auditoria interna: áreas de foco e alto impacto em 2017. São Paulo. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/risk/Tend%C3%AAnci as-auditoria-interna-Deloitte.pdf.

Deloitte Touche Tohmatsu, & Instituto dos Auditores Internos do Brasil. IIA. (2016). Auditoria interna no Brasil: análise comparativa das tendências globais para uma função em transformação. São Paulo. Recuperado em 21 julho, 2020, de http:// https://www.editoraroncarati.com.br/v2/phocadownload/deloitte_auditoria_interna_2016.pdf.

Denison, D. R., & Mishra, A. K. (1995). Toward a theory of organizational culture and effectiveness. Organization Science, 6(2), 204-223. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.6.2.204

Diehl, A. A., & Tatim, D. C. (2004). Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Pearson Brasil.

Filgueiras, F. (2009). A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social. Opinião Pública, Campinas, 15(2). Recuperado em 30 janeiro, 2018, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762009000200005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-62762009000200005

Fiqueiredo, L. R. (1996). Revoltas, fiscalidade e identidade colonial na América Portuguesa: Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, 1640-1761. 1996. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Fragoso, R., & Araujo, C. (2014). Lei Anticorrupção: um retrato das práticas de compliance na era da empresa limpa. Um novo cenário para o Brasil. São Paulo: Deloitte Touche Tohmatsu. Recuperado em 28 novembro, 2016, de https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/risk/Lei_Anticorrupcao.

Freitas, E. C. de. (2012). Avaliação do sistema de combate às fraudes empresariais no Brasil. Dissertação de Mestrado em Controladoria Empresarial, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil.

Guerra, A., Oliveira, A., Carvalho, A., Jakobsen, K., Vitagliano, L., Manzano, M., Toledo, M., Ribeiro, P., Silva, R., Silva, R., Bokany, V., & Nozaki, W. (2017). Poder e corrupção do capitalismo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2017/12/Poder-e-Corrupc%CC%A7a%CC%83o-web-rs.pdf.

Hall, J. (2016, February). Celebrating 75: perspective on our profession. The anti-fraud moment: internal auditor. Altamonte Springs, LXXII(I), 35-37.

Henderson, W. T. (2013). Anti-corruption internal audits. A crucial element of anti-corruption compliance. Ernst & Young LLP’s Fraud Investigation & Dispute Services Practice. Recuperado em 5 dezembro, 2016, de http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/EY-FIDS-Anti.

Huber, G. P. (1991). Organizational learning: the contributing process and the literature. Organization Science, 1(2). Recuperado em 03 setembro, 2019, de https://pubsonline.informs.org/doi/10.1287/orsc.2.1.116. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.2.1.88

Imoniana, J. O., & Murcia, F. D. (2016). Patterns of similarity of corporate frauds. The Qualitative Report (Online), 21, 143-162. DOI: https://doi.org/10.46743/2160-3715/2016.2477

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. IBGC. (2015). Código das melhores práticas de governança corporativa. (5a ed.). São Paulo: IBGC.

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. IBGC. (2018). Auditoria interna: aspectos essenciais para o Conselho de Administração. Série IBGC Orienta, 39.

Instituto dos Auditores Internos do Brasil. IIA. (2014). IPPF. Guide Practice. Auditing Anti-Bribery and Anti-Corruption Programs. Recuperado em 28 novembro, 2016, de http://www.iiabrasil.org.br/new/IPPF.

Instituto dos Auditores Internos do Brasil. IIA. (2017). Estrutura Internacional de Práticas Profissionais (IPPF). Trad. de IIA Brasil. São Paulo: IIA.

Key, J. (2012). Sawyer’s Guide for internal auditors: governance, risk management and compliance essentials. (6a ed., Volume 3). Altamonte Springs: The Institute of Auditors Research Foundation.

KPMG. (2017). Pesquisa maturidade do compliance no Brasil. (2a ed.). São Paulo. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/br/pdf/2017/01/br-kpmgpesquisa-maturidade-2a-edicao.pdf.

Lei n. 12.846, de 01 de agosto de 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. Recuperado em 8 dezembro, 2017, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013.

Leonard-Barton, D. (1992). Core capability and core rigidity: a paradox in managing new product. Strategic Management Journal, 13(S1), 111-125. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.4250131009

Liao, J., Welsch, H. P., & Stoica, M. (2003). Organizational absorptive capacity and responsiveness: an empirical investigation of growth-oriented SMEs. Entrepreneurship Theory and Practice, 28(1), 63-85. DOI: https://doi.org/10.1111/1540-8520.00032

Lima, C. (24 fev. 2012). Os maiores escândalos de corrupção do Brasil. Revista Mundo Estranho. Recuperado em 9 dezembro, 2017, de https://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/os-a.

Liu, J., Woo, H. S., & Boakye-Bonsu, V. (1997). Developing internal auditing procedures in UK Organizations using a benchmarking approach. Managerial Auditing Journal, 12(9). Recuperado em 30 janeiro, 2018, de http://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/02686909710185198. DOI: https://doi.org/10.1108/02686909710185198

Lupion, B. (27 jul. 2016). Porque as auditorias dificilmente detectam corrupção em uma empresa. Nexo. Recuperado em 12 outubro, 2016, de https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/27/Por-que-as-auditorias-dificilmente-detectam-corrup%C3%A7%C3%A3o-em-uma-empresa.

Migliavacca, P. N. (2004). Controles internos nas organizações. (2a ed.). São Paulo: Edicta.

Ministério Público Federal. MPF. (2019). Caso Lava Jato. Entenda o caso. Recuperado em 4 junho, 2019, de http://lavajato.mpf.mp.br/entenda-o-caso.

Miranda, A. R. F. (2013). O papel da auditoria interna e as suas implicações nas empresas públicas - estudo de caso: TACV. Monografia de Licenciatura em Contabilidade e Administração, Instituto Superior de Ciências Econômicas e Empresariais, Praia, Cabo Verde. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/3278/1/O%20papel%20da %20auditoria%20interna%20e%20as%20suas.

Moreau, F. (2003). Compreender e gerir os riscos. Lisboa: Bertrand.

Netto, V. (2016). Lava Jato: o juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa.

Nicolini, D., & Meznar, M. B. (1995). The social construction of organizational learning: conceptual and practical issues in the field. Human Relations, 48(7). DOI: https://doi.org/10.1177/001872679504800701

Oscar, N., & Pereira, R. (2016, 8 fevereiro). Empresas correm para criar núcleos internos de combate à corrupção. O Estado de S. Paulo, São Paulo. Economia e Negócios. Recuperado em 30 janeiro, 2018, de http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,empresascorrem-para-criar-nucleos-internos-de-combate-a-corrupcao,10000.

Patriotta, G. (2003). Organizacional knowledge in the making: how firms create, use, and institutionalize knowledge. United States: Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199275243.001.0001

Peppers, M. (2017). Mundo Laboral, Sin Filtro. La Nación, Buenos Aires, p. 12, 1 out. Entrevista concedida a Loris Maria Bestani.

Pickett, K. H. S. (2006). Audit planning: a risk-based approach. Altamonte Springs: IIA The Institute of Internal Auditors. John Wiley & Sons, Inc.

Pinheiro, J. L. (2005, outubro/dezembro). Auditoria interna - criar sucesso. Revista de Auditoria Interna, (22), 4-6.

Power, T. J., & Taylor, M. M. (2011). The web of Accountability Institutions in Brazil. In Timothy J. Power, & Matthew M. Taylor, (Ed.). Corruption and democracy in Brazil: the struggle for accountability. Notre Dame: University of Notre Dame, Notre Dame Press.

Ramamoorti, S., & Siegfried, A. N. (2015). CBOK 20 Promovendo e apoiando a governança organizacional eficaz: o papel da auditoria interna. Altamonte Springs, The Institute of Internal Auditors Research Foundation. Recuperado em 13 junho, 2018, de https://na.theiia.org/translations/PublicDocuments/2016-CBOK-PromotingOrganizational-Governance-Portuguese.pdf.

Rebelo, T. M. M. S. D. (2006). Orientação cultural para a aprendizagem nas organizações: condicionantes e consequentes. Tese de Doutorado em Psicologia do Trabalho e das Organizações, Especialização em Psicologia do Trabalho e das Organizações, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.

Reding, K. F., Sobel, P. J., Anderson, U. L., Head, M. J., Ramamoorti, S., & Salamasick, M. (2007). Internal auditing: assurance & consulting 118 Services. Altamonte Springs: The Institute of Internal Auditors Research Foundation.

Rittenberg, L. (2013). COSO. Internal control integrated framework. Turning principles positive action. Altamonte Springs: The Institute of Internal Auditors Research Foundation.

Sá, A. L. de, & Hoog, W. A. Z. (2010). Corrupção, fraude e contabilidade. (3a ed.). Curitiba: Juruá.

Sacramento, A. R. S., & Pinho, J. A. G. de. (2016). The process of implementing answerability in contemporary Brazil. Revista de Administração Pública (RAP), 50(2), 193-213. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7612147614

Schein, E. H. (1995). Organizational and managerial culture as a facilitator or inhibitor of organizational learning. Trabalho apresentado na: Inaugural Assembly of Chief Executive and Employers, Singapore. Recuperado em 21 julho, 2020, de https://dspace.mit.edu/bitstream/handle/1721.1/2581/SWP-3831-33296477.pdf?sequence=1&origin=publication_detail.

Shrivastava, P. J. (1983). A typology of organizational learning systems. Journal of Management Studies, 20(1), 7-28. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.1983.tb00195.x

Simon, H. A. (1996). Bounded rationality and organizational learning. In M. D. Cohen, L. S. Sproull (Eds.). Organizational Learning (Organization Science). (pp. 175-187). California, London: Sage Production Ed.

Speck, B., Abramo, C. W., Silva, M. F., & Nassmacher, D. F. (2000). Mensurando a corrupção: uma revisão de dados provenientes de pesquisas empíricas. In: B. Speck, C. Weber Abramo, M. Fernandes Silva, D. Fleischer Nassmacher. Os custos da corrupção. São Paulo: Konrad Adenauer.

Spender, J. C. (1996). Organizational knowledge, learning and memory: three concepts in search of a theory. Journal of Organizational Change, 9(1), 63-78. DOI: https://doi.org/10.1108/09534819610156813

Takahashi, A. R. W., & Fischer, A. L. (2007). Aprendizagem organizacional como mudança cultural e institucionalização do conhecimento. Revista ADM, MADE, 11(3), 69-100.

The Institute of Internal Auditors. Normas internacionais para a prática profissional de auditoria interna (normas). Trad. IIA. São Paulo: 25 p. Título original: International Professional Practices Framework (IPPF). Recuperado em 03 setembro, 2019, de https://na.theiia.org/standards-guidance/Public%20Documents/IPPF%202013%20Portuguese.pdf.

Witzany, A., & Harrington, L. (2015). A voz do cliente: mensagens dos stakeholders para a Auditoria Interna. Um Relatório CBOCK de Stakeholders. IIARF. Recuperado em 21 julho, 2020, de https://icts.com.br/app/webroot/files/uploads/ckfinder/files/CBOK%20-%20A%20Voz%20do%20Cliente%20-%20Livreto.pdf.

Wolfe, B. A. (2016, 9 outubro). Lava Jato e o crime desorganizado no Brasil. O Estado de S. Paulo, São Paulo, Espaço Aberto, A2.

Zajec, M., & Roblek, M. (2011). Are there important differences in success and in organizational culture between family companies in production and service sector in Slovenia? Organization, 44(6), 195-205. DOI: https://doi.org/10.2478/v10051-011-0021-x

Downloads

Publicado

2024-03-05

Como Citar

Maciel dos Santos, A. E. . ., Cristina Segura, L., Souza Vasconcelos , A. L. F. de ., & Imoniana, J. O. . (2024). Efeitos na Aprendizagem para a Auditoria Interna na Mitigação do Risco de Corrupção nas Empresas Envolvidas com a Operação Lava Jato. RGC - Revista De Governança Corporativa, 11(00), e0147. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v11i00.147

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)