O nível de caixa e a proteção aos acionistas minoritários podem afetar a deslistagem de empresas no Brasil?
DOI:
https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v5i1.34Palavras-chave:
Deslistagem Voluntária, Disponibilidade de Caixa, Governança Corporativa, Proteção aos Acionistas MinoritáriosResumo
RESUMO
O presente estudo teve por objetivo analisar os aspectos intrínsecos da deslistagem no Brasil, de forma a compreender os determinantes desse processo em momentos de crise e de estabilidade econômica. A amostra compreendeu todas as empresas listadas (com exceção das firmas pertencentes ao setor financeiro e de fundos) na BM&FBOVESPA no período de 2004 a 2015, o que representou 576 empresas, das quais 243 se deslistaram e destas, 112 foram voluntariamente. O modelo de regressão adotado foi o logit com dados em painel. A fundamentação teórica se baseou principalmente nos estudos de Pour e Lasfer (2013), Bortolon e Silva Júnior (2015), Saito e Padilha (2015) e Santos (2016). Os resultados evidenciaram relação positiva com a deslistagem voluntária para as variáveis caixa em momentos de crise, tamanho da empresa e oportunidades de crescimento, e, relação negativa com a deslistagem voluntária para as variáveis distribuição de dividendos em momentos de crise, emissão de ADR’s, nível de Governança Corporativa e alavancagem. A principal contribuição desta pesquisa foi evidenciar que em momentos de crise: uma maior disponibilidade de caixa aumenta a probabilidade de a empresa se deslistar da bolsa de valores e, uma maior proteção aos acionistas minoritários atenua a probabilidade de deslistagem das empresas.
Palavras-chave: Deslistagem Voluntária; Disponibilidade de Caixa; Governança Corporativa; Proteção aos Acionistas Minoritários.
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