Mapeamento do Surgimento da Temática Corrupção na Área de Governança Corporativa: Uma Revisão Bibliométrica da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v11i00.143Palavras-chave:
Corrupção, Governança Corporativa, BibliometriaResumo
Objetivo: Apesar da evidente importância teórica da governança corporativa como mecanismo de controle de práticas de corrupção, até onde sabemos não há artigos revisionais que relacionam estas temáticas. Neste sentido, o objetivo deste artigo é mapear o surgimento e a evolução da temática corrupção na área de governança corporativa e apresentar o estado da arte e as tendências de estudos futuros sobre estas temáticas.
Métodos: Este artigo é uma revisão bibliométrica, trata-se de um método de análise estatística que fornece uma compreensão quantitativa da literatura acadêmica sobre um determinado campo científico. As técnicas bibliométricas utilizadas são a análise de cocitação e análise de pareamento bibliográfico. Ou seja, buscou-se compreender as raízes teóricas e identificar as fronteiras do conhecimento.
Resultados: Na análise de cocitação foram identificados 4 clusters teóricos (bases teóricas) e no pareamento 6 clusters teóricos (fronteiras do conhecimento). Percebe-se pelos mapeamentos gráficos que as pesquisas atuais (fronteiras) possuem mais congruência entre os diferentes temas, enquanto as pesquisas que formam as bases teóricas são mais idiossincráticas.
Originalidade/Relevância: Até onde sabemos, este é um dos primeiros artigos a estocar o conhecimento sobre corrupção na área de governança corporativa e clusterizar em bases e fronteiras teóricas.
Contribuições teóricas/metodológicas: A análise de pareamento identificou como principais temas em voga: Divulgação de relatórios de sustentabilidade; Teorias Institucional; Conexões políticas; Mecanismos de Controle de Governança Corporativa; Cultura nacional; Investimentos estrangeiros; Desempenho organizacional; Papel financeiro; Fatores determinantes de suborno; e papel das agências nacionais e internacionais de regulações.
Referências
Abhilash Abhilash, Sandeep S Shenoy & Dasharathraj K Shetty (2023) Overview of Corporate Governance Research in India: A Bibliometric Analysis, Cogent Business & Management, 10:1, DOI: 10.1080/23311975.2023.2182361 DOI: https://doi.org/10.1080/23311975.2023.2182361
Al Maeeni, F., Ellili, N. O. D., & Nobanee, H. (2022). Impact of corporate governance on corporate social responsibility disclosure of the UAE listed banks. Journal of Financial Reporting and Accounting. https://doi.org/10.1108/JFRA-11-2021-0424 DOI: https://doi.org/10.1108/JFRA-11-2021-0424
Almaqtari, F. A., Hashid, A., Farhan, N. H. S., Tabash I, M., & Al-andal, W. M. (2022). An empirical examination of the impact of country-level corporate governance on profitability of Indian banks. INTERNATIONAL JOURNAL OF FINANCE & ECONOMICS, 27(2), 1912–1932. https://doi.org/10.1002/ijfe.2250 DOI: https://doi.org/10.1002/ijfe.2250
Andvig, J. C., Fjeldstad, O. H., Amundsen, I., Sissener, T., & Søreide, T. (2000). Research on corruption: A policy oriented survey. Commissioned by NORAD, Final Report, December, Oslo.
Benckendorff, P., & Zehrer, A. (2013). A network analysis of tourism research. Annals of Tourism Research, 43, 121-149. https://doi.org/10.1016/j.annals.2013.04.005 DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2013.04.005
Buchanan, B. G., Le, Q. V, & Rishi, M. (2012). Foreign direct investment and institutional quality: Some empirical evidence. INTERNATIONAL REVIEW OF FINANCIAL ANALYSIS, 21, 81–89. https://doi.org/10.1016/j.irfa.2011.10.001 DOI: https://doi.org/10.1016/j.irfa.2011.10.001
Buhalis, D., & Leung, R. (2018). Smart hospitality—Interconnectivity and interoperability towards an ecosystem. International Journal of Hospitality Management, 71, 41–50. https://doi.org/10.1016/j.ijhm.2017.11.011 DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijhm.2017.11.011
Chalmers, D., Davies, G., & Monti, G. (2019). European union law. Cambridge university press. DOI: https://doi.org/10.1017/9781108654173
Cobo, M. J., López‐Herrera, A. G., Herrera‐Viedma, E., & Herrera, F. (2011). Science mapping Software tools: Review, analysis, and cooperative study among tools. Journal of the American Society for information Science and Technology, 62(7), 1382-402. https://doi.org/10.1002/asi.21525 DOI: https://doi.org/10.1002/asi.21525
Donadelli, M., Fasan, M., & Magnanelli, B. S. (2014). The agency problem, financial performance and corruption: Country, industry and firm level perspectives. European Management Review, 11(3-4), 259-272. DOI: https://doi.org/10.1111/emre.12038
Donthu, N., Kumar, S., Pandey, N., Pandey, N., & Mishra, A. (2021). Mapping the electronic word-of-mouth (eWOM) research: A systematic review and bibliometric analysis. Journal of Business Research, 135, 758-773. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2021.07.015
Estrin, S., & Prevezer, M. (2011). The role of informal institutions in corporate governance: Brazil, Russia, India, and China compared. ASIA PACIFIC JOURNAL OF MANAGEMENT, 28(1), 41–67. https://doi.org/10.1007/s10490-010-9229-1 DOI: https://doi.org/10.1007/s10490-010-9229-1
García‐Meca, E., & Sánchez‐Ballesta, J. P. (2009). Corporate governance and earnings management: A meta‐analysis. Corporate governance: an international review, 17(5), 594-610. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2009.00753.x
Graf Lambsdorff, J., & Frank, B. (2007). Corrupt reciprocity: An experiment (Vol. 51, No. 07). Passauer Diskussionspapiere-Volkswirtschaftliche Reihe.
Hanousek, J., Shamshur, A., & Tresl, J. (2019). Firm efficiency, foreign ownership and CEO gender in corrupt environments. Journal of Corporate Finance, 59, 344-360. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jcorpfin.2017.06.008
Hossain, A. T., Kryzanowski, L., & Ma, X. B. (2020). US political corruption and loan pricing. Journal of Financial Research, 43(3), 459-489. DOI: https://doi.org/10.1111/jfir.12217
Kalyvas, A. N., & Mamatzakis, E. (2014). Does business regulation matter for banks in the European Union? JOURNAL OF INTERNATIONAL FINANCIAL MARKETS INSTITUTIONS & MONEY, 32, 278–324. https://doi.org/10.1016/j.intfin.2014.06.007 DOI: https://doi.org/10.1016/j.intfin.2014.06.007
Magerakis, E., & Tzelepis, D. (2023). Corruption, cash holdings and firm performance: empirical evidence from an emerging market. JOURNAL OF APPLIED ACCOUNTING RESEARCH, 24(3), 483–507. https://doi.org/10.1108/JAAR-11-2021-0310 DOI: https://doi.org/10.1108/JAAR-11-2021-0310
Ramos‐Rodríguez, A. R., & Ruíz‐Navarro, J. (2004). Changes in the intellectual structure of strategic management research: A bibliometric study of the Strategic Management Journal, 1980–2000. Strategic management journal, 25(10), 981-1004. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.397
Rajab, B., & Handley-Schachler, M. (2009). Corporate risk disclosure by UK firms: trends and determinants. World Review of Entrepreneurship, Management and Sustainable Development, 5(3), 224-243. DOI: https://doi.org/10.1504/WREMSD.2009.026801
Sutherland, E. (2012). Corruption and Corporate Governance in India: Satyam, Spectrum & Sundaram. TELECOMMUNICATIONS POLICY, 36(8), 685–686. https://doi.org/10.1016/j.telpol.2011.11.004 DOI: https://doi.org/10.1016/j.telpol.2011.11.004
Tunger, D., & Eulerich, M. (2018). Bibliometric analysis of corporate governance research in German-speaking countries: applying bibliometrics to business research using a custom-made database. Scientometrics, 117, 2041-2059. DOI: https://doi.org/10.1007/s11192-018-2919-z
Vu, H. Van, Tran, T. Q., Nguyen, T. Van, & Lim, S. (2018). Corruption, Types of Corruption and Firm Financial Performance: New Evidence from a Transitional Economy. JOURNAL OF BUSINESS ETHICS, 148(4), 847–858. https://doi.org/10.1007/s10551-016-3016-y DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-016-3016-y
Wu, X. (2005). Corporate governance and corruption: A cross-country analysis. GOVERNANCE-AN INTERNATIONAL JOURNAL OF POLICY ADMINISTRATION AND INSTITUTIONS, 18(2), 151–170. https://doi.org/10.1111/j.1468-0491.2005.00271.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-0491.2005.00271.x
Wu, X. (2009). Determinants of Bribery in Asian Firms: Evidence from the World Business Environment Survey. JOURNAL OF BUSINESS ETHICS, 87(1), 75–88. https://doi.org/10.1007/s10551-008-9871-4 DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-008-9871-4
Zheng, C., & Kouwenberg, R. (2019). A bibliometric review of global research on corporate governance and board attributes. Sustainability, 11(12), 3428. DOI: https://doi.org/10.3390/su11123428
Zupic, I., & Čater, T. (2015). Bibliometric methods in management and organization. Organizational research methods, 18(3), 429-472. DOI: https://doi.org/10.1177/1094428114562629
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) emhttp://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html